domingo, 18 de janeiro de 2009

Queen - O Show

Muita gente já me pediu pra contar como foi o show do Queen. Agora tão achando que eu não fui, ou mesmo que eu fui e não gostei. Nada disso é verdade. A verdade é que eu fui e estou sem palavras até agora para o show. Qualquer coisa que eu fale aqui vai ser menor que a experiência de ver o Queen ao vivo. Alguns irão dizer: mas que Queen é esse sem o Freddie Mercury e o John Deacon. Para esses eu respondo com uma pergunta: você já viu o Brian May e o Roger Taylor juntos e ao vivo? Tocando as músicas do Queen? Pois é... eu vi, e a magia estava presente em cada momento. O show promove o disco The Cosmos Rocks, primeiro trabalho de inéditas produzido pelo que é agora chamado de Queen + Paul Rodgers. Na verdade, pelas músicas do disco novo que foram tocadas no show, o trabalho parece ser muito bom, assimilando influências do Queen e de Paul Rodgers, dando impressão de um álbum bem original. Paul Rodgers, o "novo" vocalista do Queen acerta ao não tentar em nenhum momento competir ou substituir Freddie Mercury, e, ao fazê-lo, consegue imprimir seu grande estilo e potência vocal nas músicas do Queen, que ganham nova linha melódica com ele aos microfones. Paul Rodgers não é nenhum novato no rock. Trata-se de uma das maiores vozes do rock, atingindo grande sucesso nas bandas Bad Company e Free, onde obteve reconhecimento da crítica e êxito de vendas. O interessante é que Paul, Brian e Roger dividem muito bem os holofotes durante o show, onde nenhum deles predomina e todos têm seu momento de glória, inclusive dividindo os vocais. O show, que começa com clássicos do Queen tem seu ponto alto no final, antes do bis, quando a banda emenda uma sequência incrível de hits com "Under Pressure", "Radio Gaga", "Crazy Little Thing Called Love", "Show Must Go On", fechando com a esperada "Bohemian Rhapsody" que, confirmando a lenda do rock, não é mesmo tocada 100% ao vivo, mas causou arrepio em todos que viram, no telão, Freddie Mercury ao piano, introduzindo a música, com May e Taylor acompanhando ao vivo seguido da operetta e final apoteótico com a banda completa quebrando tudo no palco. Houve, nessa hora, grande comoção do público. Impressionante ver como o Queen tocou mais de duas horas seguidas com muito vigor. Enfim, não há palavras que possam descrever esse momento que, para o meu prazer e orgulho, pude compartilhar com o meu pai, o maior fã do Queen que eu conheço. Um desses momentos únicos na vida, que justificam qualquer sacrifício feito para estarmos lá.
Veja o set list do show:
Hammer To Fall -Tie Your Mother Down - Fat Bottomed Girls - Another One Bites The Dust - I Want It All - I Want To Break Free - C-Lebrity - Surfs Up…Schools Out! - Seagull - Love Of My Life - 39 - I’m In Love With My Car - A Kind Of Magic - Say Its Not True - Bad Company - We Believe - Bijou - Last Horizon - Under Pressure - Radio Gaga - Crazy Little Thing Called Love - Show Must Go On - Bohemian Rhapsody - Cosmos Rocks - All Right Now - We Will Rock You - We Are The Champions.
Veja Bohemian Rapsody ao vivo em São Paulo: http://www.youtube.com/watch?v=Vc3WCeAXvyk

6 comentários:

  1. wow.
    parece que o queen foi uma das poucas bandas que não morreu junto com o vocalista.

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  2. Primeira seguidora oficial do blog. hahahaha

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  3. Bom, esses comentários também têm a estréia de Brook, um ilustre desconhecido, aliás, o primeiro, que visita e comenta o meu blog. Obrigado pela preferência!

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  4. Putz, Edinho, vc está mal mesmo... além de advogado, o povo acha que você mente, tb... hahaha

    Bjão

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  5. Advogado mentiroso é pleonasmo né... igual a água líquida e sol quente.

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