Todo gringo que vem tocar no Brasil aprende a dizer ao menos uma palavra em português, “cachaça” ou “caipirinha”, e com o pessoal do “Men at work” não foi diferente. O pai de um amigo meu é dono de um restaurante famoso de comida mineira, e quando o pessoal do “Men at work” veio até BH para tocar o restaurante do pai desse meu amigo foi fazer o serviço de buffet. O show foi muito legal, eu já era fã da banda, lembro até de um verão que passei com meus tios em Vila Velha, onde eu praticamente só ouvia o CD da minha prima do “Men at work”o dia todo. Eu estava no segundo ano do segundo grau e esse amigo meu me falou que iria trabalhar no show, e me falou que me encontrava lá no show. O show foi no velho ginásio do Minas, que hoje já não existe mais. Antigamente era muito comum shows lá naquele ginásio da Rua da Bahia. Então fui eu sair de casa pro show. Peguei o ônibus e acabei encontrando o Rafael que já havia estudado inglês comigo lá na Cultura Inglesa uns dois anos antes do show. Curiosamente, ele pegava esse mesmo ônibus comigo para ir para as aulas do inglês, naqueles tempos nós tínhamos muito que falar, falávamos das menininhas da sala, de futebol, mas dois anos mais tarde já não tínhamos tanto o que dizer um para o outro. Devemos ter trocado umas dez palavras no máximo e só. O Rafael ia pro show também, mas como o papo não tava fluindo, falei com ele uma mentira deslavada, falei que ia encontrar com uma menina, e fui saindo fora. Comprei meu ingresso, assisti ao show, encontrei com o meu amigo que depois do show me chamou pra ir lá falar com os caras, mesmo porque ele não sabia falar bem inglês, eu fui lá, bati um papo com o pessoal bancando o interprete. Tirei umas fotos com o Colin Hay(vocalista) e com o Greg Ham(que tocava sax, flauta e teclado), algo curioso que notei é que ambos possuem problema de visão. Uma outra coisa que eu reparei é que depois do show o camarim estava praticamente intacto, as frutas estavam lá, a tábua de frios estava praticamente intocada, somente umas garrafas de gatorade, cerveja e água estavam abertas. “Ué esse pessoal não consome nada?” perguntei para meu amigo, que imediatamente apontou para a mesa e falou: “Eles gostam é daquilo ali.” Quando eu olho, eu vejo uma garrafa de cachaça quase no fim. Aí, eu só ouço uma voz lá no fundo do camarim dizendo: “More caipirinha, more cachaça!” Socamos caipirinha nos gringo até acabar o limão, depois eles ainda levaram a garrafa com um restinho de cachaça para o hotel, e sabe lá o que mais eles ainda não pegaram no meio do caminho até o hotel.
Down Under: http://www.youtube.com/watch?v=DNT7uZf7lew
Overkill: http://www.youtube.com/watch?v=Lcu7OCIqlqE
Daí deu-se início uma brilhante carreira como intérprete que teve seu auge trabalhando com o clã dos Southerlands.
ResponderExcluirQuer dizer que o Men at Work é o Tribo de Jah australiano?
ResponderExcluirIsso, e o Natiruts é o Bob Marley Brasileiro, Belo Horizonte é a seatle Brasileira, o Inri Cristo é o Jesus Brasileiro, e o Skuba é o ... pera, o Skuba não tem comparações, o Skuba é uma banda EXEPCIONAL!!!
ResponderExcluirVc se esqueceu do Supla, o Billy Idol brasileiro.
ResponderExcluirAh isso tem vários, o Diogo que é o Ace Ventura brasileiro, o Edão que é o Seu barriga brasileiro e o Lino que é o Urso da Coca Cola brasileiro!
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