sábado, 6 de setembro de 2008

The Living End

As primeiras vezes costumam ser inesquecíveis. Eu não me esqueço da primeira vez que ouvi o "The Living End". Tinha 15 anos e estava morando nos Estados Unidos, fazendo intercâmbio. Ouvia muito rádio, mas minha estação preferida era especializada em classic rock e só tocava sons dos anos 60, 70 e 80. Entretanto, foi numa tentativa de escutar uma rádio "moderninha" que Prisioner of Society chegou aos meus ouvidos. E foi tudo o que eu queria escutar pelo resto do intercâmbio. Lembro que corri para a loja e comprei o cd, não consegui parar de escutar. Era tão bom que precisava dividir aquilo com os outros e mandei por correio um cd para o Leo e o Diogo (naquela época Deus ainda não havia se tocado do MP3). O disco, que levava o mesmo nome da banda era lindo. Power trio pesado, com um guitarrista virtuose e baixo acústico. O som era pesado, com influências punk, ska e rockabilly. Peso e virtuosismo em músicas de 3 minutos. Perfeito. E eu que sempre quis ter uma banda pensei: "esse é o tipo de música que eu quero fazer". Achei os caras que sintetizaram em seu som tudo aquilo que eu gosto de escutar. Até hoje, o disco "The Living End" é um dos meus mais queridos álbuns e o que eu mais gosto de apresentar para as pessoas. Depois dele, o Living End lançou outros quatro álbuns, incluindo um agora em Julho deste ano (White Noise), sendo que eu tenho os outros três, mas seguramente nenhum deles conseguiu repetir o impacto que foi para mim aquele primeiro álbum. Desta banda australiana eu recomendo tudo, mas chamo a atenção de vocês para duas canções em especial:
www.thelivingend.com
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7 comentários:

  1. Tio Didi6 de setembro de 2008 às 23:12

    Comigo foi a mesma coisa. Ouvia esse disco todos os dias. Quando eu achei que não tinha como melhorar, eles lançaram o Roll On, que pra mim é o disco que eu levaria para a ilha deserta. Ouvi até furar o CD. Além de ser o melhor disco de todos os tempos, tem a melhor música de todos os tempos: Pictures In The Mirror. Agora, esse disco novo tá muito pior. Só tem música leve, não se ouve mais os tapas no baixo acústico e as guitarras não estão tão bem trabalhadas.

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  2. Édio Azevedo7 de setembro de 2008 às 22:45

    Didi, peguei o White Noise... vamos ver né. Deve ser tipo um disco do Green Day.

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  3. Carol8 de setembro de 2008 às 21:33

    Confesso que pela 1ª vez, já que nosso gosto musical é bem diferente (rs), senti mt vontade de ouvir uma música por vc sugerida. Gostei da letra de Tainted love... do jeito que gosto, um pouco deprimente... mas eu diminuiria a barulheira da música! hahaha

    bjos

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  4. Tio Didi17 de setembro de 2008 às 07:24

    gostou da letra de tainted love? pena que não é deles. é um crássico dos anos 80.

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  5. Édio Azevedo17 de setembro de 2008 às 09:51

    Aí é que vc se engana Tio Didi. "Tainted Love" é um single composto por Ed Cobb. A versão original foi gravada em 1964 por Gloria Jones, mas só ganhou fama no mundo depois da regravação de Soft Cell. Segue o link no youtube para a versão original.

    http://br.youtube.com/watch?v=NSehtaY6k1U&feature=related

    E as lista de quem já vez cover dela:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Tainted_love

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  6. Tio Didi17 de setembro de 2008 às 21:27

    é, então quem falou bobagem foi eu.

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  7. Tio Didi17 de setembro de 2008 às 21:27

    é, então quem falou bobagem foi eu.

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